Feira do Leste Europeu

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Você já ouviu falar da Feira Cultural do Leste Europeu que rola na Vila Zelina?
Bem... Eu já havia lido sobre e fui sem pretensão de fazer uma matéria legal, foi mais por curiosidade mesmo. E quebrei a cara. Sabe o motivo? Eu viajei por algumas horas para um lugar completamente diferente, e me apaixonei por isso!

Tenho ascendência russa e italiana, e um dos meus sonhos é ir para a "Mãe Rússia". E meio que fui pra lá sem sair do Brasil. S2

Basicamente é um feira como outra qualquer. "Basicamente"...

Para mais infos, acesse:http://www.amoviza.org.br/ 



Eu fiz e refiz este texto diversas vezes pra tentar ser o mais enxuto possível e não criar um roteiro de novela para o Manoel Carlos, e digo que foi uma epopeia. Durante as 3 horas que fiquei lá, ouvi muitas e muitas histórias dos expositores que me fizeram viajar para todo o bloco de países do leste europeu.

E neste clima de empolgação, comecei o tour pela "zoropa" bebendo um belo e caseiro chopp stout que minha nossa... Foram 8 reais muito bem gastos! Também provei o Kvass que a Ingrid comprou, um refrigerante russo delicioso, neste dia provei o de melão e o de beterraba.




Na mesma barraca, este casal muito gente fina vendia pães russos, foi uma briga pra conseguir tirar fotos deles, já que sempre aparecia um cliente e pela lógica, não vou atrapalhar as vendas não é mesmo? Depois de um papo e fotos, fomos caminhar, e logo que saí da barraca deles, o rapaz me disse: Erik, vou te apresentar uma amiga.


Albina e Ricardo
(11) 99502-2664
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vendopaes@gmail.com

E lá fomos conhecer a Marina, um amor de pessoa e super talentosa com suas pinturas.


Marina Muzyleva
(11) 99284-5450
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muzyleva.art@gmail.com

A Marina é russa e faz menos de 2 anos que está no Brasil. Ela dá aula de pinturas em aquarela e vende suas pinturas com imagens russas, em grande parte a natureza. Uma coisa mais linda que a outra.
Ela também explicou sobre um pouco da tradição russa que faz parte das suas pinturas. Compre uma pintura e bata um papo com ela. Me agradeça depois.

Ao lado havia uma barraca da Romênia. Sim, aquela do drácula. E foi aqui que mais demorei tamanha a curiosidade pela cultura de um país que poucos conhecem.
Quem estava lá era o Luiz, que é descendente de romenos e ficamos batendo papo um tempão lá e foi uma aula sobre Romênia!



Luiz Borges
(11) 98100-1678
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experientaromenia@gmail.com

Antes de começar a conversa, algo me chamou a atenção. Uma plaquinha com o que imaginei ser boas vindas ou algo do tipo, e sim, era isso mesmo.



A Romênia é conhecida pela história do Conde Drácula, ou, Vlad III. Vai lá no Google e você descobrirá que não conhece 1/10 da verdadeira história.



E o tema drácula é o forte de suas vendas, que vão desde estacas de madeira (eu mesmo ando com a minha, vai que... né?!?), postais com pontos turísticos romenos, fotos de natureza, um energético não alcoólico (e natural) criado por ele, o "Sangue de Vampiro". Tenho que confessar, a cor é idêntica a de sangue mas o gosto não. #xatiado
Também provamos a Palinka, uma bebida Romena que tem nada menos que 70% de teor alcoólico! Mas no Brasil só tem até 45% (permitido por lei), essa bebida feita de ameixa tem um cheiro maravilhoso e um sabor forte (!!!) e gostoso. Segundo o Luiz, quando ele passou um tempo na Romênia, as pessoas antes de iniciar os trabalhos nos campos bebem "umazinha", isso é bem parecido com o que acontece em regiões rurais do Brasil, onde o trabalhador toma uma branquinha pra ir pra roça, pra abrir o apetite, etc. Os romenos são parecidos com os brasileiros, o povo é amável, divertido e adora futebol, contou o Luiz.




Antes de ir embora, ganhamos uma dose de "Sangue de Vampiro".
Quando ele chegou no estômago veio o suador e eu fiquei ligadão! Deu vontade de ir correndo até Bucareste, mas eu tinha uma matéria para fazer e agora estava a todo vapor!!!




Já que a produtividade ia aumentar agora, fui para minha próxima nação, digo, barraca.


Bati um papo com a Maru, uma moça super atenciosa que faz uns desenhos que lembram os traços de ponto cruz. Agora você pensa, nããão... ponto cruz até minha vó faz.
Mas a pergunta é, ela faz isso em caneca, copo ou taça de vidro? É... parece que o jogo virou, não é mesmo?!?




Maru
(11) 4238-8300
http://www.kalena.com.br/
maru@kalena.com.br

O meu medo de quebrar alguma coisa era tão grande, que fiquei meio atônito e tirei poucas fotos.
Ela foi super gentil e contou um pouco sobre o artesanato ucraniano e seu trabalho que é fantástico.
 
Logo ao lado, havia uma bandeira da Lituânia, e a Márcia com toda sua simpatia contou sobre os artesanatos lituanos, a regionalidade que envolvia os artigos e deixou eu tirar algumas fotos.


(Não peguei cartão da Márcia, mas se conseguir, atualizo aqui)

Já acabou? Não. A viagem continua.


Já ouviu falar de Belarus? Ou como a maioria conhece, Bielorrússia.
Eu fui lá bater um papo com o Daniel e a Maria, uma bielorrussa super atenciosa que falou sobre o artesanato típico, entre eles uma boneca feita de palha, que infelizmente não tinha naquele dia :(
Duas coisas me chamaram a atenção, um livro e um jornal bielorusso que estavam lá. Só que a foto que tirei do livro ficou horrível.


 
Maria
https://www.facebook.com/cantinhobielorusso

Pensei que o idioma oficial fosse o russo, mas na verdade ele é o segundo idioma, o oficial é bielorrusso. Linguisticamente seria algo como se fosse a diferença/semelhança entre português e espanhol.

Nosso penúltimo país, digo, barraca, foi a de comida lituana.
As chances de você deixar parte da sua renda mensal com a Sandra e a Solange é grande. Essas netas de lituanos fazem comidas que irão afundar seus planos de manter uma dieta. Como este Kugelis, uma torta de batata com Bacon! Mas se você é fã de doces, tem tortas para todos os gostos, eu particularmente me encantei com uma torta doce de gengibre, mas me empolguei na gostosa conversa com elas e esqueci de comer a torta.





Sandra Petroff
(11) 99661-8539
http://www.rambynas.com/
rambynas@bol.com.br

E por fim, a barraca de artesanatos da Mãe Rússia! 
Россия, Я тебя люблю (Rússia, eu te amo)
Você conhece a vodka, mas aqui você verá as Matrioskas, Balalaika (instrumento de corda semelhante ao banjo, e não aquela vodka vagabunda que vende no mercadinho), chapéus russos, broches, etc.






Tentei de forma rápida falar sobre algumas das barracas que haviam lá, na verdade, isso nem chega a ser a metade da feira. Há muita coisa para conhecer, comprar, comer e beber.
Tem comidas e bebidas a preços muito honestos, artesanatos para todos os tipos de bolso e toda a simpatia deste povo maravilhoso que contribui para a miscigenação da nossa amada cidade.

Gostaria de ter falado com todos lá, mas não havia tempo suficiente e não quis cortar nenhum bate papo aqui no blog. Quer saber o que mais tem lá? Vá e conheça!
A agenda deles para 2017 está no site http://www.amoviza.org.br, mas já reserve o dia 12/02/2017, será a primeira edição do ano!


Compre do pequeno comerciante, incentive o comércio local.
Lembre-se que eles vendem coisas maravilhosas a preços atraentes.

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1 comentários:

  1. Li essa matéria e gostei muito. Acessei o site, e o próximo evento será no dia 25/06.
    Tenho muita vontade de experimentar comida romena.

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