Museu da Imigração

Bem vind(x) ao Uma Outra Sampa!

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Em tempos onde a xenofobia infelizmente existe, e com uma frequência muito grande, começo este post com uma pergunta. Você é 100% Brasileir(x)?
Quando digo isso, quero saber se em sua linhagem, existe alguém que nasceu em outro canto do mundo. A não ser que você tenha descendência indígena, e que sua linhagem tenha permanecido assim desde os primórdios, lembre-se que assim como eu, somos os "visitantes" desta terra. O Brasil é um país de muitas etnias, cores, crenças, hábitos, e não há motivos para tratarmos nosso semelhante com preconceito. Somos todos iguais e diferentes ao mesmo tempo. Bem, eu que o diga. Na minha árvore genealógica tem sangue russo (por isso tenho quase 2 metros de altura), italiano, português, espanhol e ainda tenho um "pézin" em Santa Cruz do Rio Pardo, terra de mamãe (e o motivo de eu puxar o R ao falar porrrta mesmo morando em SP desde sempre).

Agora que ficou CLARO o motivo de todos sermos "iguais", vamos conhecer um pouco de um Museu que na minha opinião é um dos melhores (em vários sentidos).




O museu fica numa rua sem saída, bem próximo da estação Bresser do metrô e aos sábados a entrada é grátis. Se você gosta de museus, vá cedo. Eu fiquei por volta de umas 4 horas lá dentro e provavelmente não pude ver e interagir com 1/10 do conteúdo, a parte interativa onde diversos imigrantes contam suas histórias, o que foi deixado em sua terra natal, as dificuldades em chegar num país sem dinheiro, alguém e sem compreender o idioma é algo que vai mexer com seu coração.



Dentro do museu você pode acessar informações dos imigrantes, procurar sobre origens de sua família, entender um pouco das alegrias e dores de quem veio para cá fugindo de uma guerra ou esperando prosperar e dar um futuro melhor para sua família.



Neste dia fiz amizade com duas moças que também viraram leitoras do blog, a Angélica (acima) e a Milena (abaixo).


Eu poderia fazer um textão daqueles aqui, não apenas sobre o conteúdo do museu, mas pelas histórias de vida de diversos imigrantes que conheço. Minha namorada inclusive se formou em jornalismo e seu TCC foi um livro com a história de refugiados de guerra (sim, as atuais em países africanos e árabes), participei de alguns encontros com ela e infelizmente esta é uma história que se perpetuará enquanto o homem continuar com seus ideais individualistas e extremistas.

Neste final de semana pretendo voltar a ativa com nossa conta no Instagram e colocar várias fotos. É sério, tem muita, muita foto legal.
Aproveite este final de semana chuvoso, e vá andar de Maria Fumaça ao lado do museu (não sei dizer o valor, eu não fui), vá se perder pelos corredores e milhares de informações sobre pessoas de diversas nacionalidades, ou então, ficar admirando centenas de objetos antigos e tentar entender um pouco da carga de histórias que eles carregam.





Acesse o site http://museudaimigracao.org.br/, veja os horários e dias de visitação e se perca pelo site, eles tem um conteúdo muito vasto e interessante.




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