Edifício Martinelli

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Que São Paulo tem muitos lugares interessantes, sejam gratuitos ou tão caros que você precisa vender o rim esquerdo pra pagar a conta isso é inegável e sempre que andamos pelas ruas imaginamos como nossa cidade é grande e repleta de pontos interessantes, mas como será que é olhar do alto de algum prédio?
E justamente nossa matéria de hoje é sobre um lugar alto, tanto que foi o primeiro "arranha-céu" da cidade, o Edifício Martinelli.

Este gigante tem entradas em 3 ruas diferentes, para você ver que é mesmo um prédio que se impõe perante aos outros da região, a que usamos para o tour fica na Rua São João 11-65 a uma quadra da estação São Bento da linha Azul de metrô, entre no site e obtenha mais informações sobre o passeio monitorado, ele é gratuito!
Chamei meu amigo Felipe Yassaka que já participou de outros passeios comigo, e fomos ver o gigante de concreto.
Recebemos um e-mail da administração do prédio informando que o horário seria entre ás 9 e 11 horas, mas o primeiro passeio aconteceu ás 09:30 e lá fomos nós. Quando eu digo nós, somos só nós mesmo. Não havia mais ninguém. Uma pena, um lugar tão interessante e com poucas visitas. Quem nos acompanhou foi o "Dias", ele monitorou nossa visita e explicou sobre a história do prédio. O "Dias" foi super atencioso e conhece bem a história do lugar.




O "Martinelli" teve sua inauguração em 1929 e chegou a ser o maior prédio da América do Sul, na época em que já haviam construído 24 andares a obra foi embargada, com autorização judicial O senhor "Giuseppe Martinelli" (Comendador Martinelli) construiu até o 25º andar. Seu sonho era que ele chegasse aos 30, mas... Ele foi esperto, construiu uma casa de 5 andares em cima do prédio, e esta foi sua residência, assim o prédio tinha os 25 andares que a lei permitiu, e ele realizou seu sonho.

Hoje funcionam diversas secretarias do governo do estado no prédio, mas a parte que nos interessa mais é a visão de 360º que temos da cidade! A cidade fica baixinha para quem está lá em cima.



Algumas décadas atrás o prédio foi invadido por moradores sem teto e também por moradores de rua, quando o prédio foi tomado de volta, no fosso haviam "apenas" 9 andares de lixo, sim, lixo. Os moradores jogavam seu lixo no fosso do prédio e também alguns corpos foram retirados de lá em estado de putrefação, até hoje existem histórias que o prédio é assombrado, que os elevadores sobem e descem sozinhos, entre outras que você encontra na internet.


Histórias assombradas e reais a parte, a vista de 360º da cidade é sensacional e o dia estava ótimo, o que segundo nosso amigo "Dias" ajuda bastante.

 
 
 

Resumo da visita:
Custo: ZERO
Diversão: 8/10
Acessibilidade: 7/10 (existem alguns degraus)
Atendimento: 10/10 (nosso guia "Dias" foi sensacional)
Indicado: A partir de 5 anos (Risco de queda)
Vale a pena conhecer: 10/10

Espero que tenham gostado de mais esta matéria, todos os finais de semana teremos uma matéria nova sobre um ponto da cidade.
Deixe seu comentário, aqui ou por e-mail (umaoutrasampa@outlook.com) ou em nossa página no Facebook.

Erik Grapeia.

Centro de Memória do Circo

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Você já ouviu falar na Lei de Murphy? Sabe que ela me persegue né? Só consegui postar a matéria agora por que passou um caminhão na minha rua e derrubou vários fios, incluindo o meu da internet que só foi consertado hoje, 3 dias depois. Enfim.. Sei que essas palhaçadas sempre acontecem comigo, e por falar em palhaçada... Quem não gosta de palhaço? (Tá bom, minha irmã mais nova tem Coulrofobia, ela não conta)

Hoje falarei (escreverei na verdade né?) sobre o Centro de Memória do Circo que fica na Avenida São João, 473 próximo a estação de metrô República, dentro da galeria Olido.E o melhor, é grátis!

Já fizemos uma matéria sobre arte circense de rua com a Trupe Baião de 2 e participação da Gisélia Lima, e pra complementar o assunto nada melhor que conhecermos um pouco mais sobre a história do circo.





Você já parou para pensar em quantas coisas envolvem um espetáculo circense? E na história desta arte magnífica que não recebe o respeito e o reconhecimento por lutar dia pós dia contra as dificuldades de as pessoas voltarem a apreciar diversões não ligadas a tecnologia? Sim, o circo e sua história são fantásticos, e nele nos sentimos crianças outra vez, seja com as palhaçadas de um palhaço, os truques do mágico ou até mesmo com as acrobacias realizadas no picadeiro.

Tem tanta coisa pra escrever sobre o Centro de Memória do Circo, mas se eu fizer isso você vai chegar lá conhecendo tudo, e nossa intenção é que você conheça o lugar por si só, participe das atrações interativas, leia os diversos painéis, e leve as crianças para conhecer, garanto que todos irão curtir.












 
 
 
 
 

Resumo da visita:

Custo: ZERO
Diversão: 7/10
Acessibilidade para portadores de necessidades especiais: 0/10
Atendimento: N/D (apenas uma segurança educada informou a direção e uma atendente da SPTuris chamada Talita muito educada também nos deu alguns panfletos e informações).
Indicado para: Todas as idades
Vale a pena conhecer: 10/10

Espero que vocês tenham gostado de mais esta matéria, todas os finais de semana teremos uma novidade para conhecermos juntos #UMAOUTRASAMPA !
Deixe sua sugestão de local para conhecermos, você poderá ir conosco fazer a matéria, envie e-mail para: umaoutrasampa@outlook.com ou deixe seu recado em nossa página no Facebook.

Erik Grapeia.

El Guatón

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Tenho uma "queda" pela cultura latina e não nego. Mas tenho uma atração incalculável por um país específico. O CHILE!
E nada mais encantador para uma matéria do que começar com uma frase dele, Pablo Neruda:

"El niño que no juega, no es niño, pero el hombre que no juega perdió para siempre al niño que vivía en él y que hará mucha falta."
("A criança que não brinca, não é criança, mas o homem que não brinca perdeu para sempre a criança que nele vivia e fará muita falta.")

Não, não fui até o Chile fazer uma matéria, se bem que quando fiz meu primeiro mochilão este foi o destino escolhido, e me apaixonei pelo lugar! Este país que tem um oceano gelado pra caramba, pessoas muito amistosas, do poeta Neruda, do refrigerante "Socos", da "Chorrillana" e da cerveja "Escudo", sem falar do "Mote con Huesillos" que tem um aspecto estranho mas é um saboroso refresco encontrado em qualquer esquina sempre muito gelado!
Deu água na boca? Então que tal ir ao único restaurante chileno de São Paulo (que se tem notícias)?
Estou falando do "El Guaton" que fica na Rua Artur de Azevedo, 906 - Pinheiros. Não esqueça de deixar seu carro em casa, utilize transporte público, a estação Faria Lima fica a algumas quadras.

 
 Entrada do "El Guaton"

 Pablo Neruda

Você se lembra da matéria que fiz com o tema "Cerveja"? Isso mesmo, foi aquela matéria que aconteceram vários imprevistos, e no final do dia tudo deu certo. Neste mesmo dia eu e o Fabio havíamos ido ao El Guatón, e durante algumas anotações eu derrubei meu copo, sujei tudo, fiquei com tanta vergonha que perdi a fome e fui embora, sim, sou extremamente desastrado.
Enfim...

 Fábio, meu amigo de mochilões

Posteriormente acabei voltando com meu amigo Paulo que tem o Blog "Vi & Comentei"  para concluir o que deixei inacabado.
Quem nos atendeu foi o Renato, um dos filhos do "Guatón" (Gordunho em espanhol), um cara super prestativo, atencioso, falou da história de clientes que se conheceram lá, casaram e hoje levam seus filhos para provar as delicias chilenas, sobre a vinda do pai ao Brasil, enfim, foi uma conversa divertida num lugar agradável que tem uma culinária sensacional!

Paulo provando o estranho e delicioso "Mote con Huesillos"




Renato com umas das iguarias chilenas
Se você quer beber um bom vinho e sem pagar caro esta é a dica: León de Tarapacá (mas se beber não dirija né mané!)
Mesmo com o desastre da minha primeira visita, e retornando ao El Guatón, a impressão foi a mesma, lugar pequeno, acolhedor, ótimo atendimento, comida excelente a preço de restaurante convencional.
Se você quer provar um prato diferente esta é a pedida.


*Peço desculpas por não postar esta matéria na sexta-feira a noite, enquanto eu digitava o texto me rendi ao calor e fui até o barzinho da esquina de casa tomar uma cerveja, mas houve um arrastão as mais de 20 pessoas (inclusive eu) tiveram seus celulares e carteiras subtraídas, e o sábado foi pra reverter o prejuízo dos documentos e afins...

Resumo da visita:

Custo: Menor que R$ 20,00
Diversão: 8/10
Acessibilidade para portadores de necessidades especiais: 8/10
Atendimento: 10/10
Publico: Todos
Vale a pena conhecer: 10/10
Espero que vocês tenham gostado de mais esta matéria, todas as sextas ou sábados teremos uma novidade para conhecermos juntos #UMAOUTRASAMPA!

Erik Grapeia.