Beco do Pinto (Museu da Cidade Parte 1 de 3)

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A data das postagens foi alterada para as quintas, porém, final de ano né, é tudo corrido e só pude escrever hoje, na madrugada de sexta-feira (23/12) para sábado (24/12).

Hoje iremos mostrar um local que pouca gente conhece, e que convenhamos, faz com que a nossa mentalidade de "5ª série" aflore aquelas piadinhas com o nome "Beco do Pinto". Ok, se você fez algum trocadilho, tudo bem, então mude o nome para Beco do Colégio. =)


Esta matéria faz parte de um especial de 3 partes feito no Museu da Cidade, ele na Rua Roberto Simonsen (altura do 136), pertinho das estações de metrô Sé (linha vermelha) e São Bento (azul). Se você for de ônibus, o Terminal Parque Dom Pedro II fica pertinho também.

*Créditos da imagem: http://www.museudacidade.sp.gov.br/beco-imagens.php

O "beco" era usado na época da São Paulo colonial para a passagem de pessoas e animais, esta passagem ligava a região da Sé à várzea do Rio Tamanduateí. Achou esse nome conhecido? Então, quando você passa no mercadão (temos uma matéria bem legal lá, dá uma olhada) este rio é o que margeia um dos lados dele.
Seu nome, Pinto, é relacionado ao antigo proprietário da casa ao lado o Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme e as brigas com a vizinhança e a municipalidade por ter fechado este acesso em meados de 1821, mas em 1826 foi reaberto. Agora imagina a caminhada gigantesca que a galera tinha que dar pra conseguir dar a volta, hoje em dia tem os quarteirões com calçada, mas naquela época, o negócio era diferente.
Com a criação da ladeira do Carmo (hoje, Av. Rangel Pestana) o Beco do Pinto foi desativado.
Sério, se um dia você for lá, olha pro chão! Ainda tem partes do calçamento daquela época.
Ahhh mas que coisa besta, uns pedaços de calçada, grande coisa. Sim, grande coisa mesmo! Porque isso é a história da cidade, faz parte da nossa história e como a cidade se (in)evoluiu.










Pode parecer um lugar bobo, mas há muita história naquele lugar, pessoas que passaram ali, a marquesa que morou ao lado, e muito mais que irei comentar nas próximas 2 matérias.
Devido as festas de final de ano, voltaremos com as matérias no dia 05/01/17, quinta-feira!

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Cripta da Catedral da Sé

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Eu já havia ido na Cripta antes de parar com o blog por dois anos, e seria uma matéria de retorno, mas... Agora que voltamos com a nossa frequência, retornei lá para tirar fotos e fazer o tour guiado.
Não sou (nada) religioso, e o intuito deste blog nem passa perto que forçar a catequização dos leitores, visa apenas a arte, que neste caso é a sacra e a história do local.

No site http://www.catedraldase.org.br/ você pode ter acesso aos horários de visita, fui num sábado por volta das 10:00. O preço é R$ 7,00 independente do dia (até o momento) e o tour é com um guia que irá te contar a história não apenas da cripta, mas também da igreja.


Meu guia neste dia foi o Estevam, que é músico e faz as vezes de guia em português, inglês e espanhol. Foi quase um tour privativo, já que além de mim havia apenas um casal de paranaenses que estava de passagem por SP.


Nosso guia, Estevam.

O tour em si chega até a ser difícil de transcrever aqui, tem muita história envolvida e faço uma observação que não vi em nenhum blog/site de turismo. Depois de visitar a cripta, procure conhecer outros locais que contam sobre a formação da cidade. Você irá se surpreender com a ligação entre os vários pontos históricos.






A parte mais "macabra", se bem que nem chega ao ponto, são as cinzas dos padres, bispos e arcebispos que estão lá na cripta. E o Estevam contou com sabedoria a história de cada um deles. :D

Faça o tour, o preço é super acessível e ali na região central existem diversas outras opções de passeios para fazer.

Para chegar é simples, saindo da estação Sé de metrô (linha vermelha) saia sentido Praça da Sé, de longe você verá a imponente igreja.

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Feira do Leste Europeu

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Você já ouviu falar da Feira Cultural do Leste Europeu que rola na Vila Zelina?
Bem... Eu já havia lido sobre e fui sem pretensão de fazer uma matéria legal, foi mais por curiosidade mesmo. E quebrei a cara. Sabe o motivo? Eu viajei por algumas horas para um lugar completamente diferente, e me apaixonei por isso!

Tenho ascendência russa e italiana, e um dos meus sonhos é ir para a "Mãe Rússia". E meio que fui pra lá sem sair do Brasil. S2

Basicamente é um feira como outra qualquer. "Basicamente"...

Para mais infos, acesse:http://www.amoviza.org.br/ 



Eu fiz e refiz este texto diversas vezes pra tentar ser o mais enxuto possível e não criar um roteiro de novela para o Manoel Carlos, e digo que foi uma epopeia. Durante as 3 horas que fiquei lá, ouvi muitas e muitas histórias dos expositores que me fizeram viajar para todo o bloco de países do leste europeu.

E neste clima de empolgação, comecei o tour pela "zoropa" bebendo um belo e caseiro chopp stout que minha nossa... Foram 8 reais muito bem gastos! Também provei o Kvass que a Ingrid comprou, um refrigerante russo delicioso, neste dia provei o de melão e o de beterraba.




Na mesma barraca, este casal muito gente fina vendia pães russos, foi uma briga pra conseguir tirar fotos deles, já que sempre aparecia um cliente e pela lógica, não vou atrapalhar as vendas não é mesmo? Depois de um papo e fotos, fomos caminhar, e logo que saí da barraca deles, o rapaz me disse: Erik, vou te apresentar uma amiga.


Albina e Ricardo
(11) 99502-2664
https://www.facebook.com/vendopaes
vendopaes@gmail.com

E lá fomos conhecer a Marina, um amor de pessoa e super talentosa com suas pinturas.


Marina Muzyleva
(11) 99284-5450
https://www.instagram.com/amarina_art/
http://muzyleva.blogspot.com.br/
muzyleva.art@gmail.com

A Marina é russa e faz menos de 2 anos que está no Brasil. Ela dá aula de pinturas em aquarela e vende suas pinturas com imagens russas, em grande parte a natureza. Uma coisa mais linda que a outra.
Ela também explicou sobre um pouco da tradição russa que faz parte das suas pinturas. Compre uma pintura e bata um papo com ela. Me agradeça depois.

Ao lado havia uma barraca da Romênia. Sim, aquela do drácula. E foi aqui que mais demorei tamanha a curiosidade pela cultura de um país que poucos conhecem.
Quem estava lá era o Luiz, que é descendente de romenos e ficamos batendo papo um tempão lá e foi uma aula sobre Romênia!



Luiz Borges
(11) 98100-1678
http://www.romenia.tur.br/
https://www.facebook.com/experienta
https://www.youtube.com/user/luizfborges
experientaromenia@gmail.com

Antes de começar a conversa, algo me chamou a atenção. Uma plaquinha com o que imaginei ser boas vindas ou algo do tipo, e sim, era isso mesmo.



A Romênia é conhecida pela história do Conde Drácula, ou, Vlad III. Vai lá no Google e você descobrirá que não conhece 1/10 da verdadeira história.



E o tema drácula é o forte de suas vendas, que vão desde estacas de madeira (eu mesmo ando com a minha, vai que... né?!?), postais com pontos turísticos romenos, fotos de natureza, um energético não alcoólico (e natural) criado por ele, o "Sangue de Vampiro". Tenho que confessar, a cor é idêntica a de sangue mas o gosto não. #xatiado
Também provamos a Palinka, uma bebida Romena que tem nada menos que 70% de teor alcoólico! Mas no Brasil só tem até 45% (permitido por lei), essa bebida feita de ameixa tem um cheiro maravilhoso e um sabor forte (!!!) e gostoso. Segundo o Luiz, quando ele passou um tempo na Romênia, as pessoas antes de iniciar os trabalhos nos campos bebem "umazinha", isso é bem parecido com o que acontece em regiões rurais do Brasil, onde o trabalhador toma uma branquinha pra ir pra roça, pra abrir o apetite, etc. Os romenos são parecidos com os brasileiros, o povo é amável, divertido e adora futebol, contou o Luiz.




Antes de ir embora, ganhamos uma dose de "Sangue de Vampiro".
Quando ele chegou no estômago veio o suador e eu fiquei ligadão! Deu vontade de ir correndo até Bucareste, mas eu tinha uma matéria para fazer e agora estava a todo vapor!!!




Já que a produtividade ia aumentar agora, fui para minha próxima nação, digo, barraca.


Bati um papo com a Maru, uma moça super atenciosa que faz uns desenhos que lembram os traços de ponto cruz. Agora você pensa, nããão... ponto cruz até minha vó faz.
Mas a pergunta é, ela faz isso em caneca, copo ou taça de vidro? É... parece que o jogo virou, não é mesmo?!?




Maru
(11) 4238-8300
http://www.kalena.com.br/
maru@kalena.com.br

O meu medo de quebrar alguma coisa era tão grande, que fiquei meio atônito e tirei poucas fotos.
Ela foi super gentil e contou um pouco sobre o artesanato ucraniano e seu trabalho que é fantástico.
 
Logo ao lado, havia uma bandeira da Lituânia, e a Márcia com toda sua simpatia contou sobre os artesanatos lituanos, a regionalidade que envolvia os artigos e deixou eu tirar algumas fotos.


(Não peguei cartão da Márcia, mas se conseguir, atualizo aqui)

Já acabou? Não. A viagem continua.


Já ouviu falar de Belarus? Ou como a maioria conhece, Bielorrússia.
Eu fui lá bater um papo com o Daniel e a Maria, uma bielorrussa super atenciosa que falou sobre o artesanato típico, entre eles uma boneca feita de palha, que infelizmente não tinha naquele dia :(
Duas coisas me chamaram a atenção, um livro e um jornal bielorusso que estavam lá. Só que a foto que tirei do livro ficou horrível.


 
Maria
https://www.facebook.com/cantinhobielorusso

Pensei que o idioma oficial fosse o russo, mas na verdade ele é o segundo idioma, o oficial é bielorrusso. Linguisticamente seria algo como se fosse a diferença/semelhança entre português e espanhol.

Nosso penúltimo país, digo, barraca, foi a de comida lituana.
As chances de você deixar parte da sua renda mensal com a Sandra e a Solange é grande. Essas netas de lituanos fazem comidas que irão afundar seus planos de manter uma dieta. Como este Kugelis, uma torta de batata com Bacon! Mas se você é fã de doces, tem tortas para todos os gostos, eu particularmente me encantei com uma torta doce de gengibre, mas me empolguei na gostosa conversa com elas e esqueci de comer a torta.





Sandra Petroff
(11) 99661-8539
http://www.rambynas.com/
rambynas@bol.com.br

E por fim, a barraca de artesanatos da Mãe Rússia! 
Россия, Я тебя люблю (Rússia, eu te amo)
Você conhece a vodka, mas aqui você verá as Matrioskas, Balalaika (instrumento de corda semelhante ao banjo, e não aquela vodka vagabunda que vende no mercadinho), chapéus russos, broches, etc.






Tentei de forma rápida falar sobre algumas das barracas que haviam lá, na verdade, isso nem chega a ser a metade da feira. Há muita coisa para conhecer, comprar, comer e beber.
Tem comidas e bebidas a preços muito honestos, artesanatos para todos os tipos de bolso e toda a simpatia deste povo maravilhoso que contribui para a miscigenação da nossa amada cidade.

Gostaria de ter falado com todos lá, mas não havia tempo suficiente e não quis cortar nenhum bate papo aqui no blog. Quer saber o que mais tem lá? Vá e conheça!
A agenda deles para 2017 está no site http://www.amoviza.org.br, mas já reserve o dia 12/02/2017, será a primeira edição do ano!


Compre do pequeno comerciante, incentive o comércio local.
Lembre-se que eles vendem coisas maravilhosas a preços atraentes.

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