Bairro Liberdade (Série: Bairro da Liberdade)

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Vocês já leram sobre a Igreja da Santa Cruz das Almas dos Enforcados e sobre a Capela Nossa Senhora dos Aflitos que são "assombradas" conforme algumas pessoas dizem, e hoje falarei sobre o bairro onde elas estão, a Liberdade.
E nada mais justo que ir com meu amigo Felipe Yassaka que tem descendência japonesa para conhecermos um  pouco mais sobre este que é um bairro turístico de Sampa que fica ao lado da estação de metrô Liberdade e é considerada a maior colônia japonesa fora do japão, a história nipônica da região ocorreu em meados de 1900 quando a concentração de japoneses aumentou e foram criadas pequenas fábricas, comércios, hospedarias, e isso fortaleceu o vínculo da cultura oriental no bairro, a Rua Galvão Bueno é a principal do bairro da Liberdade, lá você encontra restaurantes, hotéis, milhares de lojas e comércios específicos no ramo oriental.
Detalhe, não se sabe ao certo se o nome do bairro deriva da abolição dos escravos ou do grito de liberdade que entoaram quando Chaguinha foi enforcado em praça pública.

"Portal da Liberdade".

Artigos Orientais.

Muitas pessoas se perguntam se o nome da rua é uma homenagem ao narrador esportivo de mesmo nome, aquele do #calabocagalvao e a resposta é (graças a Deus) não. É uma homenagem ao doutor, escritor e professor Carlos Mariano Galvão Bueno, anteriormente o local se chamava "rua Detrás do Cemitério", lembra que falei nas outras matérias que entre a Capela dos Aflitos e a atual Praça da Liberdade estava o primeiro cemitério público de Sampa?
Mas o bairro não é feito apenas de histórias macabras, ele foi feito também com o suor de muitos imigrantes japoneses que vieram para nossa terra Tupiniquim buscando uma vida melhor, o bairro hoje se deve em partes ao desenvolvimento que foi gerado por eles, nossos amigos japoneses. Até foi criado um jardim oriental para que eles possam ter mais lembranças da "terra do sol nascente".

 Entrada do Jardim Oriental.

 Árvore com pedidos.

 Interior do Jardim.

Alguém pode traduzir?

Visitar o bairro da Liberdade é provar sabores novos, conhecer uma outra cultura muito diferente da nossa, lá é possível provar pratos típicos nos restaurantes, comprar objetos decorativos, muitos mangás (história em quadrinhos japonesa), enfim... É atravessar o planeta e mergulhar na cultura nipônica repentinamente.
Vale lembrar que aos domingos existe a "feirinha da liberdade", com pratos doces e salgados, artesanatos, e muita coisa que faz nós nos sentirmos no Japão.

 Feira da Liberdade.

 Feira da Liberdade.

                                                                                             Feira da Liberdade. 

Não sou o maior fã da culinária oriental, mas não resisto aos doces e ao picolé coreano chamado Melona.

Picolé Melona.

Este é um bairro que eu já havia ido diversas vezes, mas nunca reparei nos detalhes que existem. É interessante você voltar para um bairro que até então já é conhecido e descobre que existem muitas coisas que passam despercebidas aos nossos olhos.

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Aqui nós vamos conhecer #UMAOUTRASAMPA !

Erik Grapeia.

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