Avenida Paulista (domingo e de bike)

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A matéria de hoje é simples e direta.
Você gosta de andar de bike? Você gosta de caminhar pela Av. Paulista? E que tal juntar os dois?

Em um recente sábado mandei minha magrela para um check up, e no dia seguinte, lá estava eu com a "Mafalda" (sim, minha bike se chama Mafalda, prazer!) indo para a Paulista.
Eu marquei com alguns amigos e amigas, mas só a Paty e a Kelly apareceram em uma calorosa manhã de domingo.
Elas não tinham bike, e a ideia era pegar as bikes que ficam nas estações de locação do Itaú e/ou do Bradesco, na região da Paulista existem várias espalhadas.

 Mafalda, a magrela do magrelo.

A princípio a ideia era boa, eu estava com a minha bike, e as meninas iriam locar as delas, mas o maior problema foi conseguir uma. Saímos da estação Brigadeiro do metrô e fomos caminhando por pouco mais de uma hora em todas as estações na região da Paulista, até chegar na Consolação!
Sim, atravessamos a Paulista a pé na tentativa de achar uma estação que "liberasse" uma bicicleta, das várias percorridas, uma ou outra não tinha bike, e a grande maioria estava sem energia, quebrada ou simplesmente não disponibilizava as magrelas.

Itaú e Bradesco, a ideia de vocês é muito legal, mas é preciso fazer manutenção nas estações, assim fica difícil.


Até que ao chegar na Consolação, vimos um posto do Bradesco onde foi possível locar por uma hora uma bike de forma gratuita, e lá foram as meninas para a fila.


A locação é feita apenas apresentando o RG e assinando um termo.







Após o passeio de uma hora, que passou muito rápido por sinal, fomos devolver as bikes, mas antes disso, passamos no mirante Nove de Julho para sair um pouco do caos de bikes, skates e pessoas correndo pela avenida mais famosa da cidade.

Uma dica para você que quer alugar uma bike é chegar cedo, preferencialmente antes da 10 da manhã para conseguir uma magrela e passear pela região.

Lembre-se de que você irá passear, igual as outras pessoas. Não corra desesperadamente pela rua arriscando se ferir ou até ferir alguém em uma brincadeira idiota. Vá e se divirta!

Um lembrete, na próxima semana não haverá matéria. Retornaremos na semana seguinte com a nossa programação normal.

Museu da Imigração

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Em tempos onde a xenofobia infelizmente existe, e com uma frequência muito grande, começo este post com uma pergunta. Você é 100% Brasileir(x)?
Quando digo isso, quero saber se em sua linhagem, existe alguém que nasceu em outro canto do mundo. A não ser que você tenha descendência indígena, e que sua linhagem tenha permanecido assim desde os primórdios, lembre-se que assim como eu, somos os "visitantes" desta terra. O Brasil é um país de muitas etnias, cores, crenças, hábitos, e não há motivos para tratarmos nosso semelhante com preconceito. Somos todos iguais e diferentes ao mesmo tempo. Bem, eu que o diga. Na minha árvore genealógica tem sangue russo (por isso tenho quase 2 metros de altura), italiano, português, espanhol e ainda tenho um "pézin" em Santa Cruz do Rio Pardo, terra de mamãe (e o motivo de eu puxar o R ao falar porrrta mesmo morando em SP desde sempre).

Agora que ficou CLARO o motivo de todos sermos "iguais", vamos conhecer um pouco de um Museu que na minha opinião é um dos melhores (em vários sentidos).




O museu fica numa rua sem saída, bem próximo da estação Bresser do metrô e aos sábados a entrada é grátis. Se você gosta de museus, vá cedo. Eu fiquei por volta de umas 4 horas lá dentro e provavelmente não pude ver e interagir com 1/10 do conteúdo, a parte interativa onde diversos imigrantes contam suas histórias, o que foi deixado em sua terra natal, as dificuldades em chegar num país sem dinheiro, alguém e sem compreender o idioma é algo que vai mexer com seu coração.



Dentro do museu você pode acessar informações dos imigrantes, procurar sobre origens de sua família, entender um pouco das alegrias e dores de quem veio para cá fugindo de uma guerra ou esperando prosperar e dar um futuro melhor para sua família.



Neste dia fiz amizade com duas moças que também viraram leitoras do blog, a Angélica (acima) e a Milena (abaixo).


Eu poderia fazer um textão daqueles aqui, não apenas sobre o conteúdo do museu, mas pelas histórias de vida de diversos imigrantes que conheço. Minha namorada inclusive se formou em jornalismo e seu TCC foi um livro com a história de refugiados de guerra (sim, as atuais em países africanos e árabes), participei de alguns encontros com ela e infelizmente esta é uma história que se perpetuará enquanto o homem continuar com seus ideais individualistas e extremistas.

Neste final de semana pretendo voltar a ativa com nossa conta no Instagram e colocar várias fotos. É sério, tem muita, muita foto legal.
Aproveite este final de semana chuvoso, e vá andar de Maria Fumaça ao lado do museu (não sei dizer o valor, eu não fui), vá se perder pelos corredores e milhares de informações sobre pessoas de diversas nacionalidades, ou então, ficar admirando centenas de objetos antigos e tentar entender um pouco da carga de histórias que eles carregam.





Acesse o site http://museudaimigracao.org.br/, veja os horários e dias de visitação e se perca pelo site, eles tem um conteúdo muito vasto e interessante.




Casa número um (Museu da Cidade Parte 3 de 3)

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O post saiu com atraso de dois dias, mas saiu!

Hoje encerramos as matérias feitas em uma das partes do Museu da Cidade, que é dividida em "casas".
A Janaína, sim, aquela fofa que nos acompanhou no Solar da Marquesa e explicou milhares de fatos sobre a história, a restauração e outras coisas foi mostrar a "Casa número um" e não parou com a aula sobre "N" assuntos, mas aí eu já entendia um pouco do assunto.
Havia uma exposição sobre fotografia publicitária e agora eu me senti mais em casa para os diálogos. Antes eu só perguntava, agora ficaria mais fácil para a nossa querida guia.

Crédito: http://www.museudacidade.sp.gov.br/casadaimagem.php

A "Casa" segue o mesmo padrão do "Solar", é um casarão lindo, antigo e contrasta tanto paredes e pontos antigos com partes reformadas e mais novas. 


É no mínimo interessante este contraste entre o histórico e rústico com o novo e sem graça. Mas como assim sem graça? Vamos concordar que hoje as construções internas são quase todas iguais, não é mesmo? Já as antigas tem adornos, pinturas, e outras coisa que não sei o nome, mas que são diferentes e charmosas, ahhh... isso são! :D









Na exposição você consegue ter uma ideia de como era fotografar um produto e a dificuldade de uma era sem Photoshop, Corel e outros editores de imagem.
Mas também pode ver fotografias mais novas e em ambas as situações um problema que deve ser revisto, a objetificação das mulheres.

Muitas marcas usam as mulheres como simples produtos para uso de imagem. Não precisa objetificar uma mulher como aquela dona de casa que vai fazer tudo por seu marido, ou então que mulher com corpo malhado e cerveja são a felicidade do homem. Tá, confesso que cerveja deixa a gente muito mais feliz, mas a mulher não é um objeto. Entenda!
A propósito, se você homem (ou mulher, vai saber né?!?) pensa assim, tá vendo aquele "X" no canto superior direito? Clica ali e não volta mais.


Se você está lendo este texto, quer dizer que trata as pessoas com o respeito que elas merecem. Parabéns por isso. Voltando ao tópico :D

Mesmo com seu pequeno espaço, é possível ficar um bom tempo lá dentro vendo as fotos, olhando a rua pela sacada, na parte dos fundos dá pra ver o "Banespão" e também admirar um lindo pé de manga, sim, no centro caótico e poluído a natureza resiste bravamente.







Esperamos que você tenha gostado da matéria, elas sempre vão direto ao ponto, uma forma de criar curiosidade em você, para que vá conhecer o local da matéria e saia um pouco de casa para andar pela cidade gastando nada, ou bem pouquinho.

A matéria da próxima semana, será fora do padrão, vai ter textão sim!
Iremos falar sobre o Museu da Imigração, e haverá muito assunto e fotos para postar.


A Casa número um fica na Rua Roberto Simonsen, 136B - Sé.
Fica pertinho do metrô Sé, da 25 de Março e do metrô São Bento.

http://www.museudacidade.sp.gov.br/casanumeroum.php 



Spoiler: A "Casa número um" antigamente ficava no endereço Rua do Carmo, 1.
Hoje a rua do Carmo fica do outro lado da praça da Sé.


Solar da Marquesa (Museu da Cidade Parte 2 de 3)

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Hoje continuamos com a pequena série de visitas ao Museu da Cidade e falaremos sobre o Solar da Marquesa que é de graça e também fica na Rua Roberto Simonsen, ao lado do Beco do Pinto (link da materia: http://umaoutrasampa.blogspot.com.br/2016/12/beco-do-pinto-museu-da-cidade-parte-1.html)




O local teve como seu primeiro proprietário o tal Brigadeiro, aquele do Beco do Pinto (sim, pode soltar a piada de 5ª série), depois foi comprado por Domitila de Castro Canto e Melo, ou como todos conhecem, Marquesa de Santos.
Sua construção em taipas de pilão foi em meados do século 18, o casarão também foi palácio episcopal após a morte da Marquesa e já foi sede da Comgás.





Nossa visita foi guiada pela Janaína, admito que em certo momento eu parei de gravar a conversa e fiquei só prestando atenção no que ela falava, é sério, a visita ao Solar foi legal, mas confesso que a Janaína deixou o "tour" ainda melhor.
Ela explicava em alguns momentos de forma mais técnica, e em outros de forma mais singela, o resultado é um só, perfeição! Sem ela, acho que não teria sido a mesma coisa.  







A construção preserva partes antigas contrastando com o atual, um lugar simples, aconchegante e pertinho de alguns dos lugares mais caóticos da cidade, como a 25 de Março e a Praça da Sé. Mas lá dentro, você nem se lembra disso, a viagem no tempo te faz esquecer o caos da cidade e imaginar como era tudo aquilo no período de construção.

Já reparou quantos lugares dá pra conhecer em Sampa sem pagar nada ou gastando bem pouquinho? Vá passear com aquela pessoa especial, com a família, ou até mesmo sozinh(x), aproveite!

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